Emagrecimento não é só matemática! Embora equilíbrio calórico também seja importante, não é possível determinar qual fator único é responsável pela obesidade e pela dificuldade no emagrecimento e nem que apenas uma única estratégia funcione para todos os indivíduos. Por isso, a importância de saber ciclar carboidratos, fazendo a introdução de uma estratégia como a cetogênica se for interessante ao contexto atual do paciente.
A dieta cetogênica está muito além de somente perda de peso. Ela melhora o metabolismo através do gasto energético basal, traz saúde para as mitocôndrias, modula hormônios, ajusta fome e saciedade e ainda faz controle de patologias importantes, como Alzheimer, Parkinson, Epilepsia, Diabetes, Resistência à insulina e controle de resposta inflamatória. Um corpo saudável, magro, com pele, cabelos, unhas e dentes bonitos é organizado de dentro para fora. E a dieta cetogênica não “salva a pátria” sozinha, pois só tem eficácia se feita do jeito certo e na hora certa!
Qualquer estratégia dietoterápica deve ser prescrita por um nutricionista e a base da dieta cetogênica é:
1. CÁLCULO DIETÉTICO: tente não inventar moda com mil receitas doces. É preciso comer os alimentos prescritos dentro do cálculo da dieta, para gerar ATP (energia), calor (caloria) e nutrição, mas sem ultrapassar a quantidade dos macronutrientes permitidos na estratégia.
2. HORMÔNIOS: São fatores associados à dificuldade na perda de peso quando a dieta está correta. Por isso, avaliar os níveis hormonais de cortisol, estradiol, DHEA, prolactina, LH, FSH, testosterona, análise completa da tireoide, níveis de metais pesados e marcadores de inflamação crônica subclínica é fundamental.
3. SONO: O emagrecedor mais incrível, natural, simples e terapêutico desde que o mundo é mundo!
4. CONTROLE DO STRESS: Para não limpar o chão do terreno biológico com cortisol, vivendo na entranha da luta e fuga, e com isso não conseguir fazer digestão, nutrição, circulação, destoxificação, produzir hormônios e, quiçá, dormir.
5. SORTE É ESTAR PREPARADO: Receber bem a dieta cetogênica através do sistema gastrointestinal e hepático para um terreno biológico adequado. Exemplo: disbiose por capacidade diminuta de digestão de gordura vai aumentar a fermentação do paciente. Por isso, é preciso melhorar a capacidade digestiva usando o alimento certo e suplemento adequado, se houver necessidade.
6. ATIVIDADE FÍSICA CORRETA: Até a fase de cetoadaptação, é recomendada a zona 1 e 2 de treinamento (exercícios mais leves). Para usar gordura - corpo cetônico - como fonte de energia, é preciso diminuir a intensidade do treino. Essa gordura será mobilizada do tecido adiposo e levada ao fígado, onde será transformada em corpos cetônicos: fonte de energia! Passada a fase da cetoadaptação, é possível aumentar a intensidade do treinamento, que deve ser orientada por um educador físico em conjunto com o nutricionista, considerando a estratégia e a individualidade do paciente.
7. EXPERIÊNCIA DE VIDA: Eu corri sim, 2 provas de 21K em cetose porque são anos conhecendo meu corpo, aprendendo a lidar com a estratégia, fazendo muita limpeza de terreno biológico e também catabolizando para aprender! Afinal, a gente só acerta quando erra com a gente! Por isso eu gosto tanto do meu trabalho, pois através dele faço o bem em mim, mas em benefício de todos!
8. SÓ VOCÊ FAZ VOCÊ: Comer é simples, comer é leve, comer comunica quem você é!